Papa Francisco liga pessoalmente para jornaleiro para cancelar entrega de jornal
Em mais um gesto de humildade, que tem marcado o início do papado de Francisco, o pontífice resolveu ligar pessoalmente para um jornaleiro para cancelar entrega de seu jornal matinal, como apontou o periódico argentino "La Nacion".
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O papa, segundo o jornal, ligou para o proprietário de uma banca de Buenos Aires por volta das 13h15 da última segunda-feira (18). Mas, antes de conseguir passar o recado sobre o cancelamento, Francisco teve que convencê-lo de que não se tratava de um trote.
"Eu entrei em choque, comecei a chorar, sem saber o que dizer", disse Daniel Del Regno, filho do dono da banca, que atendeu o telefonema, mas achou que se tratava de um amigo tentando se passar por Jorge Bergoglio.
E, após se recuperar do susto, Del Regno disse que o pontífice agradeceu por todas as vezes que o pai havia levado o jornal a ele.
Del Regno lembrou ainda que, antes de o cardeal Bergoglio partir para Roma, perguntou a ele se achava que seria eleito papa. "Ele me respondeu: 'Este bastão é quente demais para tocar. Vejo vocês em 20 dias, mantenham a entrega do jornal'. E o resto... é história", contou ao "La Nacion".
Perfil do novo papa
Primeiro papa latino-americano da história da Igreja Católica, Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, em 17 de dezembro de 1936.
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Foi ordenado sacerdote em 13 de setembro de 1969. O jesuíta foi nomeado bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires pelo papa João Paulo 2º em 20 de maio de 1992. No mesmo ano, ele foi confirmado como bispo titular da capital argentina em 27 de junho.
Na Argentina, Bergoglio é conhecido pelo conservadorismo e pela batalha contra o kirchnerismo. O prelado também é reconhecido por ser um intenso defensor da ajuda aos pobres.
O argentino costuma apoiar programas sociais e desafiar publicamente políticas de livre mercado.
Bergoglio é considerado um ortodoxo conservador em assuntos relacionados à sexualidade, se opondo firmemente contra o aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o uso de métodos contraceptivos.
Em 2010, entrou em controvérsia pública com a presidente Cristina Kirchener ao afirmar que a adoção feita por casais gays provocaria discriminação contra as crianças. (Com agências internacionais)
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